Para além de projetar, explorar e decodificar cenários de futuros plausíveis, preferíveis e possíveis, entendemos que trabalhar com futuros muda a percepção do presente, e ajuda a lidar estrategicamente com os desafios do mundo contemporâneo. Fazemos isso de forma pragmática, tática e visando à inovação em 360 graus, com horizontes temporais de curto a longo prazo.
Somos uma consultoria estratégica que alia foresight, estudos de futuros e megatendências. Capacitamos indivíduos e organizações no desenvolvimento dos três níveis (alfabetização, letramento e literacia) da Futures Literacy, habilidade essencial para o século XXI, segundo a UNESCO.
Trabalhamos com os meios corporativo, educacional e de governança, nos setores público e privado, para ajudá-los a identificar sinais de futuros no presente e lidar com a complexidade, além de gerenciar riscos e incertezas no processo de tomada de decisões. Fazemos isso através de métodos e ferramentas prospectivas e com a colaboração de um grupo de experts, pesquisadores e especialistas das mais diversas áreas.
Acreditamos que não se pode pensar em futuros sem considerar sustentabilidade, diversidade, equidade, inclusão e pertencimento.
Trabalhamos COM a empresa, ao invés de PARA a empresa
Imaginar e construir estratégias de futuros, habilidade essencial do século XXI
Instrumentos para governar as incertezas atuais que refletirão nos futuros
Se não pensarmos nos nossos próprios futuros, alguém fará isso no nosso lugar
Joice é residente na Italia e atua como consultora e pesquisadora em futures studies, strategic e social foresight nos mercados europeu e latino-americano, facilitando projetos nos âmbitos corporativo, educacional e comunitário.
É membro da FENEU (Foresight Europe Network), colabora com o Italian Institute for the Future e é vice-presidente da ALAF Associação Latino-Americana de Futuros. Junto com a pesquisadora italiana Ariana Mereu, cunhou o conceito de Futurewashing, publicado em artigo científico na revista FUTURI, revista italiana especializada em estudos de futuros.
Em 2020, participou como speaker no seu primeiro TED Talk, com a palestra “Foresight for Dummies: Os Estudos de Futuros Explicados à Minha Filha”. Em 2023, apresentou no TEDx Verona o laboratório “Verona em 2050: Como Será o Capital Natural?”
Stella é residente no Canadá, é uma ativista experiente na defesa dos direitos das mulheres, com atuação destacada em questões relacionadas à violência de gênero, direitos humanos, diversidade, equidade, inclusão e pertencimento.
Com sólida experiência em organização comunitária, possui expertise comprovada na mobilização de públicos diversos e na articulação de stakeholders em torno de causas sociais, sempre conduzindo com sensibilidade as dinâmicas culturais envolvidas.
Reconhecida por sua liderança, foi palestrante em diversas conferências e premiada com o Women Award London 2024, sendo eleita a principal ativista no combate à violência de gênero.
Pedro é residente no Reino Unido e é membro fundador da Associação Brasileira de Futuristas.
Trabalha de maneira transdisciplinar nos campos da Performance, Futuros e Educação. Desde 2019, desenvolve o conceito de ‘Futuros pela Performance’, através do qual práticas teatrais e conceitos de futuros interagem para gerar novos entendimentos e modos de abordar a nossa relação com o ‘não-presente, não-passado’.
É criador de vários exercícios e ferramentas com este propósito, tendo ministrado oficinas para vários e diversos grupos de participantes – de menores desacompanhados em busca de asilo político a oficiais das Nações Unidas; de crianças em idade escolar a professores universitários.
Reúne experts e pesquisadores internacionais multidisciplinares cujo assessoramento estratégico e técnico pode ser acessado de acordo com a demanda de cada projeto
Presidente Italian Institute for the Future - Itália
Co director Speculative Design Hub - Itália
Trend Forecaster & Strategic Foresight Itália
Neurocientista - Canadá
Advogada & Professora no Departamento de Ciências Jurídicas da UQAM Canadá
Engenheira Agrônoma - Brasil
Futures studies é uma metadisciplina, um campo de pesquisa transdisciplinar que tem como objetivo a investigação, o mapeamento e a decodificação sistemática e crítica de futuros preferíveis, plausíveis, prováveis e possíveis. A pesquisa de futuros alternativos visa a antecipação de grandes mudanças que estão no horizonte para melhorar a eficácia das tomadas de decisões no presente.
Os estudos de futuros partem da premissa que o futuro é imprevisível, porém muitas vezes antecipável através de métodos e ferramentas, análise do contexto atual e das megatendências em curso, criação de cenários, desenhos de estratégias e imaginação radical.
O strategic foresight ou corporate foresight é a aplicação do conjunto de métodos da pesquisa de futuros no ambiente corporativo e organizacional utilizando horizontes temporais de médio e longo prazos. O foresight estratégico explora e antecipa megatendências, riscos, questões emergentes e suas potenciais implicações e desdobramentos, além de identificar oportunidades para inovação a fim de extrair informações úteis para o planejamento estratégico.
Segundo o futurista Richard Slaughter, é a capacidade de criar e manter uma visão de futuros de alta qualidade, coerente e funcional e utilizar os insights que surgirem de maneira organizacionalmente útil.
Segundo a UNESCO a Futures Literacy é uma habilidade fundamental para o século XXI. É a capacidade de “usar” o futuro no presente em diferentes contextos, com objetivos e processos distintos.
O conceito de Futures Literacy pode ser traduzido para o português como alfabetização, letramento ou literacia em futuros, dependendo do nível de conhecimento e da prática da habilidade.
“A diferença entre forecast e foresight é gritante, o que significa que não há transição suave entre elas (Poli, 2019; Tuomi, 2019).”
A tradução das palavras forecast e foresight para o português é a mesma; contudo, no âmbito dos estudos de futuros os conceitos se diferenciam. Segundo o Professor Roberto Poli, detentor da Cátedra UNESCO em Sistemas Antecipatórios, forecast se refere à interpretação de “dados do passado” que são obtidos através métodos estatísticos de extrapolação de tendências, dados econômicos e demográficos, pesquisas socioculturais de comportamentos de consumo etc., enquanto o foresight faz uso de “dados dos futuros”.
Futurewashing é um neologismo cunhado pelas pesquisadoras em futures & foresight Arianna Mereu e Joice Preira e indica a estratégia de comunicação de marketing de determinadas corporações, marcas, organizações, governos, consultorias e consultores com o fim de construir uma imagem inverídica de si mesmo em relação ao futuro, sob o perfil de impacto inovativo. Diz respeito, inclusive, à alegações de preparação, adaptabilidade e/ou prospectiva e planejamento estratégico que são exageradas, superficiais ou totalmente falsas. Podem ter caráter intencional ou não (conscious/unconscious). As entidades envolvidas em futurewashing buscam melhorar sua reputação e atrair partes interessadas, muitas vezes sem fazer mudanças substanciais em seus próprios esforços de preparação para o futuro.seus próprios esforços de preparação para o futuro.
O design especulativo e crítico é a abordagem que utiliza o design como meio para criação de artefatos, produtos ou serviços que “vivem” em cenários futuros e extrapolam as tendências atuais em relação à tecnologia, economia, política, meio ambiente, cultura e sociedade. Não é uma tentativa de prever o futuro, mas de criar histórias de possíveis realidades futuras para questionar as implicações no presente. O conceito foi cunhado por Anthony Dunne e Fiona Raby, professores do Royal College of Art de Londres.
Atualmente existem mais de 80 métodos consolidados no campo dos estudos de futuros e da prospectiva estratégica. A Made in Futures desenvolveu a própria ferramenta de simulação de futuros, além de utilizar métodos que atendem às diversas necessidades do mercado, como o framework 3 Horizons (Bill Sharpe), Método Manoa, CLA, Future Lab, Futures Literacy Labs, Horizons Scanning, Scenario Planning, Megatrends Implications Assessment, Futuros pela Performance, instrumentos da Teoria dos Jogos e sistemas antecipatórios, métodos de design fiction e design especulativo para imersões de futuros, entre outros.
A sigla DEI&B significa Diversidade, Equidade, Inclusão e Pertencimento (belonging em inglês)
DEI&B no contexto profissional e de governança tende a ser bastante eficiente, já que experiências diversificadas de vida e culturas proporcionam uma aproximação mais criativa e flexível à resolução de problemas. A democratização e decolonização dos espaços se faz necessária desde que haja uma cultura de integração real da equipe como um todo, pois o sentimento de pertencimento é uma ligação psicológica entre colaborador e empresa, em que o funcionário se vê como parte de uma comunidade. Há também a necessidade de que a diversidade atinja todas as camadas da empresa.
Em sua conferência no TEDx Barletta, na Itália, a futurista Joice Preira responde a uma pergunta emblemática de sua filha: 'Mamãe, como você trabalha com o futuro, se ele não existe?'
O primeiro passo para a compreensão é mudar de perspectiva e adotar uma visão prospectiva: não se trata de um único futuro, mas de cenários de futuros possíveis.
Entrevista com Pedro de Senna sobre o desenvolvimento dos Laboratórios Teatrais de Letramento em Futuros, no Fórum Global de Design para Letramento em Futuros, UNESCO, 2019.
Neste artigo escrito para o WEF, a equipe de profissionais na área de futuros e foresight, da qual Joice Preira fez parte, descreve as 4 habilidades essenciais para o mundo pós-pandêmico.